Musica pra surdo

Apreciação e expressão musical para surdos

Alguns educadores há tempos vêm adotando a apreciação musical seja através da educação artística, ou como um amplificador do ensino das demais disciplinas. Sendo um importante aliado quanto à integração, a canalização da dispersão para habilidades interessadas em pesquisas, intuições e conhecimentos musicais variados.
A socialização das turmas em atividades artísticas e musicais com alunos surdos tem criado um diferencial enriquecedor até mesmo para as aulas posteriores, associando épocas, países, movimentos culturais, entre outros.
Hoje há dezenas de relatos enfocando a necessidade da inserção da musica ou a apreciação musical na escola e projetos paralelos nos grupos escolares ou até mesmo em comunidades.
Em primeira instância não é buscada a formação de artistas, mas o favorecimento do interesse do aluno pela descoberta em todos os setores, proporcionando reflexões sobre assuntos disciplinares através de musicalizações, improvisações, a expressão pessoal e o senso crítico.
São infinitas as atividades desenvolvidas, sempre seguidas da integração social e a apresentação ao aluno do vasto caminho musical. Paralelamente trabalhando tudo que se tornar receptivo: musicais, sonoplastias, seminários, festivais, oficinas, composições, construções de instrumentos, movimentos corporais, relaxamentos e atividades de ordem psicomotora.
A utilização da linguagem de sinais, paralela às observações musicais torna o aprendizado mais fluido, bem como experimental quanto ao conhecimento de instrumentos percussivos e das estruturas sonoras, rítmicas, e das variações em timbres e estéticas sonoras.
Inserindo assim, também a inclusão da história e cultura afro-brasileira nos currículos escolares. Embasados na Lei nº 10.639, que também é garantido o ensino nas escolas particulares e públicas, ensino fundamental e médio.
Abrange como objetivos a interação quanto expressões corporais; coreografia simples; musicalizações e conhecimento de estilos, bem como o de instrumentos musicais variados, paralelo aos percussivos, ampliando o senso crítico, de modo a estabelecer melhor parâmetro às funções psiconeurológicas, culturais e étnicas.  Sequenciadamente utilizamos apresentações, integrações, experimentações teatrais, psicodrama, a dança, a exposição e a interatividade, como um resultado quanto ao entendimento adquirido.
A elaboração de seminários a respeito da origem de músicas étnicas, de instrumentos musicais percussivos e folclóricos, faz-nos mergulhar na cultura de diversas partes do mundo que chega aqui através da música, danças e outras celebrações.


 Registro da atividade musical original e ao mesmo tempo contemporânea, mantendo sob a aula um aspecto de apresentação.

Atividade com inclusão e pesquisa musical 

Chegando da Europa e indo direto pruma apresentação no teatro Amélio Amorim, encontro Lucélia, grávida de nove meses e com o desafio de executar uma peça flamenca ate o fim! A Atividade foi de tirar o folego... O folego da plateia! Magnificamente bem executada! A leitura do tórax tava comprometida... Com a inspiração, o que a tornou ainda melhor! Não havia nada de engraçado, nada exaurido.... Nada mágico ou de superação... Nem era Nietzsche quando se referia aos que os achavam loucos pq não podiam ouvir a musica! Era pura iluminação... E a celebração antecipada da sua luz!! Mano Gavazza




As ações, apresentações e palestras tem continuado em diversos âmbitos da educação musical. Oficinas e mostras culturais tem se tornado um verdadeiro show. A interação é estruturada de modo a estimular o intercâmbio e a valorização das ideias, o respeito por pontos de vista e a valorização da pluralidade e da diferença.


PUBLICLIBRAS* (Consultoria)
Percebemos em nossa cidade uma imensa necessidade no convivio empresa e comunidade surda! Cerca de 10% da população só em nossa cidade! Pensando nisso, criamos uma capacitação em forma de “vivencia” através do PUBLICLIBRAS que permite alem de combinados da natureza da LIBRAS para a facilitação na comunicação entre a área de saúde e clientes, a introdução da língua de sinais, desmitificando-a e deixando assim mais explicita, de modo a ser buscada  facilmente pelo profissional em aulas de extensão, atendendo assim plenamente a classe de surdos quando necessário.
Um workshop dinamizado, criativo e enriquecido com arte-educação para a facilitação de profissionais da área de saúde e a LIBRAS.
 Interpretes, articuladores e palestrantes numa emocionate capacitação!!
A surdocegueira 


A surdocegueira é a incapacidade total ou parcial de audição e visão, simultaneamente. Assim como no caso da surdez, a surdocegueira pode ser identificada com a cultura das pessoas que pertencem a este grupo.

Em termos de senso comum, ao falar de alguém surdocego, lembramos Helen Keller e sua professora Anne Sullivan, como história de sucesso ao desafio de viver sem visão e audição. 
 
Janine é a primeira surdocega congênita do Brasil a ingressar em uma universidade. A futura educadora cursou o ensino infantil, fundamental e médio em escola normal e enfrentou muitas dificuldades ao longo de sua trajetória acadêmica.


“O meu percurso escolar não foi fácil. O despreparo dos professores para lidar com pessoas com deficiência é um grave problema na educação brasileira, principalmente quando se trata de uma doença pouco conhecida como a minha”, destacou Janine.


Encontro de Surdocegueira no CAP


No ano de 2016 atividades escolares contextualizando LIBRAS, acontecem em escolas privadas e centros comunitários. Como professor de Musica no Colégio Civilização pude colaborar com esta linda apresentação!  A turma do 4º ano 2016 homenageou as mães através de uma belíssima apresentação em Libras (língua de sinais), incluindo assim Neuma mãe da aluna Júlia que é surda.
A apresentação foi preparada pela professora Girley Alves e pelo professor Mano Gavazza e contou com grande empenho e dedicação dos alunos da turma.

Introdução musical para surdos
Instrumentos sensoriais e outros de ordem percussivas
A inclusão e a educação de pessoas surdas tem sido alvo de grandes discussões em todo mundo. É certo que a surdez compromete certos níveis de aprendizagem dos alunos, porém, estudos demonstram que é perfeitamente possível o aprendizado por parte dos mesmos, se estimulados de forma correta.

 
 Ouvir e fazer música é uma possibilidade do homem, que lhe proporciona alegria da realização pessoal, o enriquecimento de seu mundo interior, uma nova forma de comunicação.

Ensinar significa atender às diferenças dos alunos, mas sem diferenciar o ensino para cada um, o que depende, entre outras condições, de se abandonar um ensino transmissivo e adotar uma pedagogia ativa, dialógica, interativa, integradora, que se contrapõe a toda e qualquer visão unidirecional, de transferência unitária, individualizada e hierárquica do saber.


 Atividade sensorial/Cultura étnica